Biografia

O SOFRIMENTO VICÁRIO

Vi-me com duas possibilidades: optar-me pelo o silêncio, assim, a vida de outrem não seria exposta, e eu não receberia deste o desprezo; ou, contar a minha biografia, pois, através dela, algum aprendizado seria passado para outras pessoas; então, optei pelo o ensino e desprezo; pois, mais importante que a dor, é o ensino; adquirido através do Sofrimento Vicário do Servo do Senhor —O qual, descreveu o profeta Isaías [Isa. 48:10, 53.], não será uma mera coincidência, compará-lo ao que sofreu o Cristo de outrora; já que, o hoje, é um reflexo de nossas encarnações anteriores:

“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? e suas irmãs não estão aqui entre nós? Ele lhes servia de pedra de tropeço. Mas disse-lhes Jesus: Um profeta não deixa de receber honra, senão na sua terra e na sua casa” - [Mc. 6:3, Mt. 13:57].

 

DEZEMBRO, ANO DOIS MIL E SEIS.

Quarenta anos depois, eu vi em uma agenda na casa de Marian, o nome, endereço e telefone de uma amiga dela lá em Ipiaú; então, eu, finalmente retornei ao município, objetivando descobrir algo mais sobre a vida do meu pai biológico – já que, eu não nasci fruto do Espírito Santo. Porém, lá no município alguns anciões me falaram em frente ao cemitério:

— O teu pai, Angelino, era um policial militar muito conhecido na cidade, ele era muito namorador e beberão; mas, foi um bom homem. — disse uma idosa.

— Ele faleceu na estrada próxima ao nosso município, vítima de um acidente automobilístico; o corpo não foi nem transportado para cá, pois somente sobraram restos de sua matéria espalhados pelo chão. Portanto, não há nem túmulo para que tu visites. — disse o antigo coveiro.

— Ele vivia com a esposa e um casal de filhos! Após a morte dele, a viúva e a tua irmã se mudaram para o município próximo ao nosso, o endereço desconhecemos; porém, o teu irmão ainda mora aqui, e ele foi visto por nós esta manhã. Mas também não sabemos aonde é a casa dele. — disseram outros dois idosos.

Não obstante, estas informações me soavam suspeitas! Pois... nessa mesma tarde, eu conheci um antigo capitão do batalhão policial do município; ele noutrora comandou o meu pai, e atualmente se aposentou e vivia numa cadeira de rodas:

— Você se parece muito com o teu falecido pai. Após a morte dele, o teu irmão herdou todos os seus bens, mas, ele deu fim a tudo também; gastando com as mulheres e o uso constante de drogas.

— Eu mesmo o prendi várias vezes por ter praticado atos criminosos aqui no município, após a morte do vosso pai. Aliás, você também tem direitos sobre a herança! E se correr atrás, também poderá partilhá-la.

Qual herança? Pois se ele mesmo — o capitão — revelou que o meu irmão, cognome Artane, deu fim a tudo? Eis que, havia algo de escuso nessa história; porém, eu não descobri nesse dia.

— Na verdade, capitão, a tal herança não me interessa. Eu só queria mesmo era encontrar o meu pai vivo, ou, ao menos ter visto o rosto dele aqui na terra. Mas?...

— Hum? — O capitão olhou-me com ceticismo, embora eu lhe tenha falado somente a verdade.

— Grato pelas suas informações capitão. Mas precisamos ir...

Nessa tarde, eu não pude procurar por esse irmão, pois não sabíamos onde nos alojar, e o último ônibus sairia às 15 horas; no qual, eu e a Alessandra, viajaríamos umas cinco horas lá de Ipiaú, até chegar à roça onde a mãe dela morava, em Coaraci - Bahia.

Não obstante, tenha ido com o propósito de obter mais informações sobre a vida e morte do meu pai, eu retornei com muitas outras incertezas; imaginando que, talvez, a viúva dele pudesse ser a minha mãe consanguínea; e não, a Marian.

Nesse dia, eu pensei nessa possibilidade, após visitar e descartar a antiga amiga de Marian chamada Moça ou Mocinha; pois, ela me negou informações preciosas sobre o meu passado. Se não faleceu, essa mulher até hoje ela mora ao lado esquerdo da casa que vivi na minha infância: na rua do Pampi, n° 6, cep: 570 – Ipiaú-Bahia (atrás da feirinha, próximo ao bairro Novo e bairro do Sapo).

Moça, é uma mulher de etnia negra, igual eu era no passado. Ela me disse ter gerado vinte filhos e... nesse dia, mostrou-me duas antigas fotos minhas que eu desconhecia da minha infância, junto à família dela.

Adeus, meu Filho! Nunca esqueça os meus milhos. Estas foram às últimas palavras que ela me disse no ano 1976, época em que fui levado para o litoral sul de São Paulo. Ela costumava cozinhar milhos, e sempre me levava dois; e por ela ter me chamado de Filho... e chorado demais ao se despedir; imaginei que ela pudesse ser a minha mãe.

Acreditar que realmente sou adotivo, isso tenho comigo desde meus dez anos de idade.

Quinze dias depois... findou-se minhas férias, e eu tive que retornar novamente para o litoral de São Paulo; mas, continuei a respeitar a Marian. Não obstante, o anjo Madalena tenha me falado antes, que a Marian era a minha mãe; as minhas dúvidas só aumentaram após essa viagem ano 2006:

A Marian ficou muito apreensiva com a minha ida a Ipiaú, e ao saber que chegamos em casa, ela me telefonou:

— Deixem as malas aí, e venham imediatamente a minha casa, pois eu fiz um jantar “especial” para vocês!

Devido à insistência dela, Alessandra e eu, fomos obrigados a ir para não lhe fazer desfeita; nem banho havíamos tomado; após termos viajado por uns dois mil quilômetros de ônibus.

— Quem diria, que a dona... — Marian, prepararia um jantar especial só para nós.

— Hum? Pois, eu desconfio das intenções dela.

— Não fala assim Joel. Talvez ela tenha mudado.

— Tudo bem. Mas, não creio nessa hipótese. Aí, têm coisa!

Ao chegarmos à casa dela.

— Entra. Vocês estão cansados. Venham jantar.

— Não mãe, eu não quero; pois, ontem comi ao meio-dia na estrada — Teixeira de Freitas na Bahia, e até agora o meu intestino não está bem. — não menti.

— Que pena! Logo hoje que eu preparei um frango assado especial para vocês?

— Ah, então eu quero dona... — disse a Alessandra com inocência.

— E aí? O que você descobriu nessa viagem? — ela demorou a perguntar.

— Nada, respondi. Só confirmaram que o meu pai está morto mesmo, como antes fui informado. Só isso!

— Eu não te falei? Eu não te falei? Você parece que não me acreditou.

Nesse momento ela sorriu... deixando todo o seu nervosismo desaparecer.

— Preciso ir mãe, pois, eu não estou legal do intestino. — falei.

De súbito, Vlad, o filho mais novo dela que tinha um pequeno comércio entrou abruptamente na casa com duas enormes sacolas cheias de frangos congelados nas mãos; e, ao ver a Alessandra comendo o frango especial, ele falou:

— Eh, mãe... esse frango assado ainda está rolando?

O frango era resto! Ele foi preparado desde o início da semana. Coitada da Alessandra, ela quase engasgou ao ouvi-lo falar.

Meu Deus. Ela não muda. Só vive mentindo! — pensei.

Voltando a antiga amiga dela:

A Marian e o Cuxe, sempre que visitavam os familiares deles e do Joseph lá na Bahia, eles iam a casa de Moça, e davam a ela uma cesta-básica — um cala-boca? Aliás, creio que elas se falavam sempre, pois, antes de viajar ao município, eu vi em uma agenda na casa de Marian, os dados de uma vizinha moradora do lado esquerdo de Moça. “Vizinha de Moça..., endereço..., tel...”.

— Sempre que vêm aqui nos visitar, eles compram uma cesta básica para a minha avó. — Disse a neta mais velha de Moça. Com certeza ela queria que eu fizesse o mesmo. Mas, elas fizeram por merecer? – Vejam o relato abaixo.

Cometi um erro ingênuo, ao falar a Marian que ao sair de férias eu ia a Bahia; pois, ao chegar lá na casa de Moça, ela estava “ausente”; momento em que um dos filhos dela, falou: “Sei que ela está em Barra do Rocha na casa de uma amiga, mas, não sei onde ela mora; só sei que a minha mãe virá na próxima semana”. Em seguida, ele fez “questão” de nos acompanhar até certo ponto para sair da cidade; após conseguir pequena quantia em dinheiro.

Pobreza, não é justificativa para à imundícia:

Uma semana depois, retornei de surpresa à casa de Moça, porém, além de não ouvir o que eu gostaria; nessa única noite que passamos numa esteira no chão da casa dela, um rato mordeu a minha costela e, até o amanhecer, eu fiquei espantando as baratas e os mosquitos para que a Alessandra dormisse. Antes disso, à tarde, Alessandra e eu, com um caneco e um balde de água nos “banhamos”, após eles retirarem do banheiro, um enorme cachorro enrijecido que havia morrido na noite anterior. Ora, se quereis de Deus, uma cesta-básica:

Permaneça a caridade fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade aos estranhos; porque por essa alguns, sem o saberem, hospedaram anjos” [Heb. 13:1-2].

Após o supracitado jantar “especial” comido por Alessandra, fomos para casa descansar; aí, eu, ao dormir, sonhei, com um desconhecido me falando:

— Elas — a Marian e a Moça — mentiram sobre as informações que tu investigavas!

Um dos filhos de Moça me fez um pedido:

— Quando a... – Marian, vier aqui na Bahia, peça a ela que me traga um dvd player novo, pois, o meu velho gravador se quebrou.

Fiz conforme ele me pediu, então...

— Não mais os visitarei, pois, pareço um saco sem fundo; todas às vezes que vou lá, eles me pedem para levar alguma coisa e, dinheiro; cansei disso.

“Marian, disse-me que não mais os visitaria, como há trinta anos sempre o fizera; creio, que, foi porque eu não descobri nada através de Moça; dias depois, a Marian, enlouquecida, ela revelou para mim e a Alessandra, como no passado ela planejou matar uma mulher que, até hoje, ela odeia demais neste mundo”. Em breve, contarei esta história”. Pois, agora, continuarei a falar sobre o meu pai:

Apesar de, eu não ter descoberto muita coisa sobre ele no ano de 2006, retornei mais uma vez a Ipiaú no ano de 2011, e, infelizmente, descobri que a minha irmã, Altanice Oliveira de Santana (Nicinha – com a criança no colo), ela já havia falecido há mais de vinte e três anos, e a mãe dela — Altaí; cognome Taí, Baí, a viúva do meu pai; ela faleceu logo depois, em Dias Dave – Salvador-Bahia. O irmão de Nicinha, Artane, disseram que ainda estava vivo, mas mudou-se com rumo ignorado; há também, uma outra filha do meu pai, chamada Sueli, que morava em Aiquara.

nicinha

O meu pai também tinha uma filha adotiva viva chamada Nilza que conheci em Ipiaú no ano de 2011; ela me disse que o meu pai se chamava Angelino Pereira de Souza, porém, o dono do atual Shopping de Ipiaú, sobrenome Galdino, ele me disse que o verdadeiro nome do meu pai, era Angelino Souza Oliveira.

A Nilza, claro, que ela não ia esquecer o nome do pai, mas, o dono do shopping estava com o nome dele sobre sua mesa, pois, o Artane foi seu funcionário, antes dele ir para Porto Seguro-Bahia. A Nilza era uma criança quando o meu pai faleceu. Então?

Ora, se o sobrenome do meu pai era, Pereira, este é o mesmo que tinha o Joseph (nome fictício), fato, que me faz pensar numa trama terrível; mas, se for o Oliveira, não há o que falar; apenas, que, o meu sobrenome: Souza, ele faz parte de ambos (acima). O meu nome é, Jotael Souza Batista.

“No meu registro de nascimento, consta, que o nome do meu avô era, João Batista. Cristo e João Batista não eram primos? Não afirmo que Eu Sou o Cristo? Não dizem por aí - Pesquisem! que o Messias nasceria no ano de 1966? Olhem, estas informações na minha certidão de nascimento. Seriam tudo isso, apenas, uma simples coincidência?

A antiga amiga do meu pai (vestido rosa, acima, à esquerda), foi ela quem me deu cópias das fotos da minha irmã, e me mostrou a casa onde o meu pai morava; ela disse que tinha três fotos dele, e as tinha visto naquela mesma semana; mas não sabia onde as tinha guardado.

Vejam, a minha falecida irmã, Nicinha (abaixo). A cor dela se assemelhava à de Cristo! Há um homem com ela nesta foto, alguém , em Ipiaú, o conheceu? Seria ele o falecido policial militar Angelino?

nicinha e ele

Este da foto, muito se parece comigo aos 18 anos de idade (fotos 4, 5, 6):

fases

Ajudem-me, se alguém aí em Ipiaú, souber de alguma informação sobre ele. Abri uma caixa de comentários no fim desta página.

Por gentileza, comentem!

A antiga amiga dele (vestido rosa, acima), no ano 2011, ela me revelou:

— Sobre o teu pai, dizem que ele sofreu um acidente automobilístico. Mas, eu não acreditei. Pois, ao velar o corpo dele... eu vi duas marcas de tiros no peito.

— Mas... me falaram no ano dois mil e seis que não houve nem sepultamento (acima), pois só sobraram os restos dele espalhados pelo chão?

Teve sim! Eu mesma o sepultei. Na verdade, eu creio que o acidente foi apenas um pretexto para ocultar o real motivo de sua morte.

“Ela foi incisiva ao afirmar! Seria a morte dele uma queima de arquivo? Entendem agora, o motivo de o Cristo de outrora ter sido Fabulado como, o fruto do Espírito Santo?” Não está escrito no início desta página, que, o hoje, é um reflexo de nossas encarnações anteriores?

Após ouvi-la, o meu coração esquentou em demasia... e me fez supor que a Marian, ela estivesse envolvida nessa trama (julguem-no fim dessa página); afinal, o meu pai saiu de carro com um “amigo” em busca de farra com outras mulheres no município vizinho, Ubatã; além disso, noutrora, a Marian me falou que ele morreu perseguindo bandidos numa viatura policial, até vir a sofrer o acidente”; uma versão diabólica que foi confirmada pelos idosos (acima).

— Me desculpa filho, pois, não me lembro mesmo de onde pus as fotos do teu pai; é a minha idade avançada sabe?

“Creio que podemos acrescentar ao aspecto dela na foto acima (vestido rosa), mais uns 27 anos de idade; já que, ela estava ao lado de Nicinha. O que mais me entristece ao vê-la nesta foto, é saber que a Marian, também, me impediu de conhecer a minha irmã Nicinha; pois, em 2011, devia ter uns vinte anos que ela havia falecido”.

— Tudo bem dona... – esqueci o nome dela. Voltarei noutro dia. — Não pude! Pois findou as férias.

Quatro meses depois de ter retornado para a capital de São Paulo... por telefone eu falei com a filha adotiva que o meu pai criou — Nilza. Ela não tinha fotos da família, pois, quando ele faleceu ela era ainda criança:

— A antiga amiga que tinha as fotos do nosso pai, ela morreu faz dois meses! — E levou consigo o rosto dele que tanto anseio.

Creio, que Deus, permitiu que essa amiga vivesse, até o tempo em que ela me passou estas supracitadas informações sobre a morte do meu pai; pois, ela veio a falecer uns seis meses depois”.

— É melhor você esquecer essa história Joel. O nosso pai e a tua irmã já estão mortos, portanto, tu não vais poder resgatar o passado; eu era criança, mas lembro de quando Ele – Angelino –  morreu: O mesmo tinha ido para outro município com um amigo, depois, encontraram o corpo dele caído no matagal; ele estava com um relógio no pulso, e a carteira no bolso, portanto não foi roubo; mas, o carro e o “amigo” sumiram. — disse-me a Nilza.

Quem me fez conhecer a Nilza em 2011, foi o ex marido dela, o taxista chamado Antônio; também, foi ele quem me apresentou o cordial dono do Shopping Liberdade de Ipiaú, sobrenome Galdino (ele me passou o nome do meu pai); e a antiga amiga do meu pai (vestido rosa acima). Agradeço muito a Deus por ter conhecido todos eles.

Eis, o ensino que me foi dado pelo o anjo Madalena (a alma de Marie Louise); a mulher Portadora da alma de Maria Madalena, de MagdalaA esposa de Jesus Cristo:

Quando uma pessoa comete um crime neste mundo, Joel, podem se passar dez, vinte anos ou mais, sem que descubram. Então, Quem o praticou; este, pensa que jamais será apanhado, e se sente seguro; mas, o Senhor é quem o deixa pensar assim; porém, quando menos espera, aí, ele será apanhado”.

Agora, julguem por vós mesmos, se o ensino dado pelo o anjo Maria Madalena, é verdadeiro...


MEMÓRIAS DA INFÂNCIA

Agora, relatarei, os fatos da única vez que eu realmente fui feliz neste mundo, eu devia ter entre dois a três anos de idade; em seguida, sobre um causo muito escabroso contado pela a Marian:

— Mãe, - falei, me recordo que quando era criança, eu vivia em uma fazenda com um casal, só não lembro quem eram eles; - os meus pais biológicos? - e esta, foi a época mais feliz da minha vida. Certo dia, aquele homem, me pôs em pé na sela do cavalo, e permitiu que eu pegasse carambolas na caramboleira; e eu sorria muito feliz. Também, me recordo que nesta fazenda havia muitas galinhas com seus filhotes ao redor...

— Mas, depois, eu passei a dormir num pequeno colchão velho em cima de duas tábuas num pequeno cômodo com cerca de um metro e meio por dois quadrados; no local, tinha uma espingarda de caça, chapéus de boiadeiro e outros objetos velhos. À noite, sempre que eu ia dormir, me assustava com os morcegos que circundavam o pequeno espaço construído com tábuas, e que acomodava só bugigangas. Então, mãe, diz-me quem era aquele casal, e por que eu passei a dormir naquele pequeno cômodo? Que local era aquele?

Eu indaguei isso à Marian, aos meus dezessete anos de idade.

— É impossível, tu se lembrares de algo que ocorreu, quando foste ainda criança, isso é fruto de tua imaginação; tu estás delirando e sonhas acordado.

“O anjo Madalena disse, que, Eu tenho a capacidade de me lembrar de todas às coisas que me fossem ministradas por eles” – os Anjos. Então, este é um outro Dom - Memórias da infância! Tudo o que eu escrevo a vós outros, é um Dom.

— Sabe algo mais que me intriga mãe? É o meu nome: Jotael. Por que tu me deste este nome e o que significa? É a junção de dois nomes juntos. Então, diz-me...

— Sim, meu filho. O início, Jo, advém das letras iniciais do nome do teu avô e meu pai já falecido, João Batista...

— E o tael? Advém de quem? Diz-me porque a senhora não completou a sua tese?

Tael, meu filho? Ora, esqueça isso, tu só me fazes perguntas difíceis... sei lá o que significa o Teu Nome?

— Por que no meu registro de nascimento a senhora declarou que eu nasci no ano mil novecentos e sessenta e seis, o assento foi lavrado a oito de novembro de mil novecentos e setenta e um, e somente foi concluído no dia três de janeiro do ano mil novecentos e setenta e oito? E por que não consta o nome do meu pai?

— O registro foi lavrado assim (acima) meu filho, pois naquela época era muito difícil tirar documentos... ora, não me aborreça mais com essas perguntas.

Assim permaneceu o silêncio de minha mãe, creio adotiva em relação a minha descendência.


O ÓDIO DE MARIAN

Agora farei um resumo dos fatos que me levam a acreditar que Marian, e a minha mãe é adotiva:

“Antes de me mudar para a capital de São Paulo no ano de 2009, a Marian nos revelou algo mais sobre o passado dela:

— Quando tinha dezenove anos de idade eu trabalhei junto com uma amiga na casa do meu patrão, um homem negro, casado, que vivia me dando cantadas.

Nessa época eu ainda não havia nascido.

— Então? O que houve?

— Não, entre nós nunca houve nenhum laço afetivo.

— A senhora fala como se tivesse mágoas dele, dona... — disse Alessandra.

— Não guardo mágoas de ninguém... mas nunca esqueço uma mulher que eu muito odiei no passado...

— Quem é essa mulher? — falei.

Então, um ódio incontrolável de súbito possuiu a minha mãe.

— Ora, foi uma maldita que ganhou um relógio de presente do “Joseph” – creio que ela mentiu, devia ser o meu pai, tal homem. Depois ela passou no meu local de trabalho e ficou se exibindo e me esnobando com o objeto...

— Só por isso a senhora a quarenta anos ainda guarda essa ira incontrolável em teu coração?

O suor e a saliva escorriam pela testa e pela boca de minha mãe ao recordar tal mulher. Nunca a vi exprimir assim tamanho ódio por alguém na vida...

— A maldita retornou outras vezes me provocando. Eu avisei o Joseph, que também debochou de mim, deixando-me mais furiosa.

— Isso não é motivo para até hoje sentires ódio por ela mãe. Afinal, o que aconteceu com essa mulher?

— Como não?

Ela se levantou possuída de ódio e começou a andar em círculos.

— Eu fiquei com tanto ódio dela que...

— Então?

— Certo dia eu fiquei sabendo o percurso que ela fazia para o trabalho... e esperei o dia inteiro oculta nos arbustos...

— Para quê?

— Eu matarei aquela maldita! — pensei.

— O que a senhora fez?

— Infelizmente, nada. Esperei até o anoitecer, mas ao vê-la não tive coragem, pois ela carregava em seus braços uma criança...

Uma criança?

O meu coração palpitou ao sentir ter sido eu a criança envolvida em seus braços.

— Sim!

Minha mãe hesitou antes de responder.

— O que aconteceu com essa mulher?

— Ah, o tempo passou e eu soube que ela morreu... não sei a causa.

— Mas... até hoje a senhora sente ódio por essa mulher?

De súbito, a minha mãe ficou transtornada e começou a falar desordenadamente:

— Sim, muito. Pois aquela maldita me assombrava todos os dias...

— Assombrava, como?

— A maldita me aparecia sempre acima da divisa da parede do meu quarto...

— Não entendi?...

— No centro havia meia-parede na divisa do meu quarto com cerca de um metro e meio entre a parede e o teto.

— Mas, o que ela queria?

— A maldita ficava todos os dias te observando ainda criança dormindo no berço!

Eu?

— Sim, você Joel! Não obstante, sempre que isso ocorria, eu dizia: — Volta para o inferno, maldita; local de onde tu nunca devias ter voltado. Vá embora daqui me deixa em paz...

Em seguida, o ódio de minha mãe se tornou um desequilíbrio desordenado; e então creio que ela percebeu ter falado demais e enxugou o rosto repleto de suor...

— Preciso ir me banhar, pois recordar aquela mulher fez eu me sentir mal.

O ódio que a minha mãe adotiva nutria pela legítima a fez perder o controle e revelar o seu maior segredo nesta vida: ela (suponho) matou a minha mãe consanguínea. Explico:

Meses antes de ela revelar esses fatos, ela nos relatou outro:

— Os seus filhos dona... – Marian, mamaram até qual época? — perguntou Alessandra.

— Todos eles mamaram até os dois anos e meio de vida.

— Hum, eles deram muito trabalho para nascer?

— Só o primeiro, o Cuxe, pois eu não tinha passagem uterina. Tive até que fazer promessa ao santo... mas deu tudo certo!

— E os outros?

— A minha filha, a Calí, e o terceiro não deram nenhum trabalho ao nascer, pois o útero se expandiu. — o terceiro é o Mamon.

No ensejo, Alessandra e eu olhamos um para o outro boquiabertos:

— Meu Deus! O segundo na sucessão seria eu, antes de minha irmã. Por que ela não citou nada sobre o meu nascimento?

— Um dos meus filhos aos oito meses de gestação chorou uma vez no meu ventre!

— Qual deles, teria sido eu mãe?

Perguntei ansioso para que ela pudesse afinal me confirmar que eu nasci do seu útero.

— Não, foi o... primogênito. – Cuxe.

— Após ouvir o choro da criança eu corri e contei para a minha tia, mas ela me censurou dizendo que eu não deveria ter-lhe revelado isso, pois dizem que quando uma criança chora no ventre e porque ela será uma pessoa muito sábia na fase adulta. Não obstante, se quem ouviu o choro revelar para alguém, o encanto se quebra.

“Alessandra e eu vivíamos ávidos por conseguir informações que me auxiliassem a desvendar esse segredo.”

O meu irmão, Cuxe, primogênito dela e nascido quase três anos antes de mim, um dia me revelou um fato ocorrido segundo ele quando éramos ainda crianças:

— A senhora lembra mãe que quando o Joel tinha oito meses de vida eu vi uma onça-pintada com as patas no berço querendo pegá-lo?

— Onça? Não me recordo...

Em seguida, eles com o olhar sorrateiro dentro do veículo... ficaram sem saber o que falar e mudaram de assunto.

— Como poderia ter escapado da suposta onça se ele também era criança e não devia ter noção do perigo? — pensei.

O que muito me ajudou a concluir minha tese fora este fato:

Nos oito meses que vivi ao lado de minha mãe adotiva, Marian, antes de me mudar para a capital, eu tinha esperança que ela me revelasse algo mais sobre a vida do meu pai.

— O meu filho está indo embora, talvez eu não o veja mais. Preciso lhe revelar o meu segredo!

Sonhei que ela pensasse assim, mas...

Assistíamos a um programa de televisão em que havia um debate sobre infidelidade conjugal, quando ela então deu um parecer:

— Eu nunca perdoaria uma traição...

Olhei e permaneci calado.

— O vagabundo do teu pai – Angelino – me traiu e eu o cortei com uma faca. O anjo Madalena já havia antes que ela tinha feito isso com ele!

Olhei e a vi novamente deixar vir à tona o seu ódio.

— Não esqueço o que fez o teu pai. Ele aprontou comigo aquele maldito. Eu o peguei aos beijos com uma mulher nos fundos da minha casa...

— O que ele fez mãe? Desabafe, pois talvez a senhora possa viver sem sofrimento?

— Aquele maldito aprontou uma das grandes... ele me forçou a cometer algo que nunca esquecerei...

— Desabafe mãe, tira esse sentimento ruim do teu peito, fala logo...

— Não, eu nunca revelarei o que ele me fez cometer. Espero que aquele maldito queime no fogo do inferno.

Suspirei ao vê-la odiar o meu pai e chamá-lo de vagabundo. Ela não respeitou os meus sentimentos. Não obstante, não importa o que ela pensava dele; eu irei amá-lo eternamente... mesmo sem tê-lo conhecido.


 MINHA CONCLUSÃO:

A minha mãe adotiva – Marian – ao narrar os fatos substituiu o meu pai legítimo – Angelino – pelo Joseph, dizendo que a mulher ganhou um presente dele.

A mulher que ela odeia mesmo após a morte fora a minha legítima mãe, casada legalmente com o meu pai. Houve então o adultério e a minha mãe descobriu e a provocou; e esta, supõe-se, tirou-lhe a vida — embora dissesse que a poupou — e levou a criança consigo.

“A vida é um quebra-cabeça, a cada dia a gente monta uma peça; quando o quebra-cabeça está montado, é hora de partir”. — “Pobres mortais, há tantos mistérios entre o Céu e a Terra que eles nem imaginam”. — Disse-me um anjo.

Logo após eu ir morar na capital, a minha mãe terrena me apareceu em sonho, segurando-me ainda bebê nos braços e chorava muito dizendo:

Você não é filho dela, não é filho dela! Eu sou a tua mãe! — eu a vi junto com a criança; eles eram pardos.

Com relação aos meus pais biológicos, esta é a minha história; não será uma mera coincidência, compará-la ao que sofreu o Cristo de outrora; já que, o hoje, é um reflexo de nossas encarnações anteriores.

Ao concluir o texto acima, eu fiz este pedido: se alguém aí em Ipiaú, puder me ajudar a saber qual à face do meu pai, Angelino, o antigo policial militar, e não quisesse se identificar na caixa de comentários que havia nesta página; poderia me enviar informações pelo meu e-mail, porém, não há mais necessidade, pois, tudo se resume no texto abaixo...

No dia 19/07/2019, um dia antes de se cumprir os 50 anos da “data limite” dita pelo Chico Xavier, eis, que eu tive um sonho:

“Vi-me em uma imensa fazenda, mas, em torno dela e daquele vilarejo, tudo tinha um brancor muito forte. Então, andei seguindo um ancião moreno, o qual tocava um instrumento semelhante a uma flauta; atrás dele, eu o seguia muito alegre, e também tocava entre as mãos, um instrumento que me parecia ser oriental, que muito pareciam ser quatro pequenos tambores ou dedais.

o flautista de hamelin

Então, ao chegarmos numa imensa casa, o ancião entrou nela sem me dizer nenhuma palavra; chegando eu à frente da porta, uma anciã a abriu, e disse: — Entra. No momento, me pareceu que ela já me esperava; aí, segui-a pela imensa varanda... e ao contorná-la, vi um senhor deitado no chão. — Este é o meu filho! Disse a anciã.

Em seguida, vi-me à frente de cinco pessoas com vestes brancas, também, uma mesa; em cima dela havia um enorme copo, com a metade dele com água muito cristalina; senti que havia um poder, ou magia divina naquela água, e falei: — Apenas vocês duas podem tocar neste copo e água; em seguida, saí dali da sala, e apoiei os braços na madeira da varanda.

Espera um pouco, disse a anciã que havia me recebido na porta da casa. Ao ouvi-la me pedindo para esperar, eu comecei a chorar copiosamente, e falei:

Não acredito que, algo que desejo saber há tantos anos, eu saberei agora.

Sim. Disse a anciã, dando-me uma foto. Este, é o teu pai!

Ao visualizar a foto, nela refletia uma luz, que me parecia viva e se movimentava...

Mas? Eu tenho esta foto! Eu tenho esta foto. - falei muito surpreso.

Eu vi, que na foto (à esquerda) havia um homem com os cabelos encaracolados, igual o meu cabelo (à direita) era na minha adolescência;

e aí, após receber a foto que ela me deu, eu falei:

Não. Não fui eu quem disse, foi o Chico Xavier quem falou no passado sobre à Data Limite, que se conclui em 20/07/2019

Após eu ter falado assim, o ancião moreno que me conduziu até aquela casa, ele apareceu do nada... e fechou um pouco os seus olhos que estavam fixos em mim.

O Sr. Está bem? Tens dor de cabeça? – falei, seguindo o ancião que saía do local; enquanto eu o seguia. Aí, eu acordei às 03h20 da madrugada.

O ancião parecia cético, descrente, após me ouvir falar sobre o que disse o Chico Xavier, sobre a data-limite; da qual, eu somente fiquei sabendo, cinco dias antes de se completar os 50 anos por ele estipulados.

Enfim, o que eu tenho a falar sobre este sonho, a visão divina que eu tive, é isto:

1. Segundo se diz por aí, o Chico Xavier disse que após os 50 anos sem uma terceira guerra mundial, o mundo passaria por grandes transformações benéficas para os homens; etc, e etc...

Não obstante, segundo a minha concepção:

Não! Ainda não haverá tais mudanças benéficas para os homens, mas, sim, uma guerra feroz; a qual, está às portas!

2. O meu espírito foi levado, arrebatado a um plano Superior, ao Paraíso; pois, somente Lá, eu poderia receber, saber Quem foi o meu verdadeiro pai biológico nesta vida, já, que, fui impedido pela a Marian; conforme, relatei noutrora. Sobre a foto que a anciã me mostrou, e eu disse que a tinha comigo; é àquela a foto, a qual discerni no sonho, como sendo àquele homem o meu pai, o de cabelos encaracolados; ao lado de minha irmã Nicinha.

pai e irmã

Não vi com muita clareza o rosto de nenhuma das pessoas com vestes brancas neste sonho, ou a visão que eu tive; mas, creio que, àquela anciã que me recebeu na porta, e deu-me a foto citada, seja à de vestido branco na última foto abaixo, a qual em vida foi mulher do meu pai; à direita dela está a minha irmã Nicinha; a de vestido rosa à esquerda; foi ela quem me deu estas fotos, conforme relatei na minha biografia.

3. Não falei ter visto no sonho, na visão, que na foto refletia uma luz, que me parecia viva e se movimentava?... Vejam aí tal luz, à qual se refletiu no momento em que eu tentei focar as 2ª, 3ª, e 4ª fotos na casa escura da de vestido rosa acima. Aliás, a primeira foto à esquerda, tirei destas três citadas acima.

fotos

Outra coisa eu afirmo: este homem de cabelos encaracolados acima, é o meu verdadeiro pai biológico! Não tenho nenhuma dúvida disso. Somente uma intervenção divina o podia me revelar!

Eis, o que escreveu Michel de Nostredame a respeito disso, na sextilha 40

"Ce qu’em vivant le pêre n’avait sceu,

Il acquerra ou par guerre ou par feu,

Et combattra la sangue irritée,

Ou jouyra de son bien paternel

Et favor du grand Dieu Éterenel, Aura bien tost as Province héritée".

 

Tradução:

"Aquele que não conheceu seu pai em vida,

O ferro e o fogo da guerra o farão conhecer; ele combaterá a revolução estéril.

Beneficiar-se-á dos bens do seu pai e, favorito do grande Deus eterno, herdará rapidamente a Provença”.

 

A profecia está bem clara: após, enfim, eu conhecer o meu pai biológico, haverá uma guerra... e já falei até sobre o mês que ela acontecerá; mas, muitos me julgam um amalucado, e nem se dão conta de investigar, aonde está tal citação; mas, quanto a herdar os bens, não é os do meu pai terreno, mas, sim, reconhecimento como líder mundial.

monograma

( O símbolo à esquerda, é atribuído à Constantino: As letras XP colocadas ao centro significam o monograma de Cristo formado por duas letras do alfabeto grego X (chi) e P (ro) que entrelaçadas formam as primeiras duas letras da palavra grega “Christos”. À direita, eu o fiz, substituindo pelas letras: J S B , iniciais do meu nome, Jotael Souza batista. Este símbolo pode ser o meu futuro emblema Crístico!)

Conforme, disse o profeta Isaías: Eu, Jeová, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela tua mão, conservar-te-ei e te porei para aliança do povo, para luz dos gentíos; eu sou Jeová; este é o meu nome: a minha glória não a darei a outrem; ele não dará a glória dele à outrem. Entendem... [Isa. 42:6, 8]. Aliás, quando, eu disse: À Europa, as ilhas do mar no meu site: quis dizer, que eu, serei um líder mundial na França, na Provença!

castelo

Para um bom entendedor, (The Old Popes Castle, and) estas minhas palavras e de Michel de Nostredame, Bastam!

Fiz um vídeo, falando algo mais, sobre esta minha descoberta; indo de encontro à uma profecia de Michel de Nostredame: